[Mergulhando no Cinema] Love, Simon


Hello pessoal, tudo bem com vocês?


Esse é nosso primeiro post sobre filmes aqui no blog e como vamos começar? Vamos começar falando de amor - de todas as formas de amar - com Love, Simon ou “Com Amor, Simon”, filme inspirado/adaptado do livro “Simon vs. A Agenda Homo Sapiens”.


Bora de coração aberto conhecer um pouquinho sobre o filme.
SINOPSE
Aos 17 anos, Simon Spier (Nick Robinson) aparentemente leva uma vida comum, mas sofre por esconder um grande segredo: nunca revelou ser gay para sua família e amigos. E tudo fica mais complicado quando ele se apaixona por um dos colegas de escola, anônimo, com quem troca confidências diariamente via internet.


RESENHA/CRÍTICA

Primeira pergunta a se fazer ao assistir o filme: Como não amar?
Com Amor, Simon é quase perfeito na medida certa ao ponto de não ser exagerado e sem alegorias dramáticas que o tema e o gênero tendem a pecar.

É tudo tão fluido e natural, principalmente as ações, trejeitos e expressões do Simon diante de certas situações, que é muito fácil de entender como ele se sente.
Todo mundo, na vida, já passou por um momento “piadinha” no qual era melhor “rir” do que “contrariar” e o Simon passa por isso com certa frequência e o ator encarnou isso na pele.


Confesso, não li o livro, não posso falar nada quanto a isso, mas quanto ao filme não tem como não se apaixonar pela história, é impossível simplesmente assistir como se fosse apenas mais um filme “Sessão da Tarde”.


A dinâmica visual que usaram para mostrar o Blue foi sensacional, mostrando as cenas com lente azul (como um filtro azul de edição de foto), além de dar a voz ao personagem conforme as suspeitas do Simon de quem era Blue.


A todo momento é possível sentir que o Simon está prendendo a respiração e querendo se libertar disso, até que ele solta e depois explode (quando um certo alguém faz coisas que seriam apenas para o Simon decidir quando, onde e pra quem).


Minha única ressalva é para duas atrizes, a Katherine Langford e a Jennifer Garner. A primeira porque pareceu sem muita expressão para o dilema dela. E quanto a Jennifer, ela não pareceu encaixar tão bem no papel de mãe do Simon.
Acredito que não foi algo do roteiro, já que tanto o Simon quanto os outros personagens foram bem desenvolvidos e interpretados.


Existem dois pontos fortes que deixam questionamentos e nos faz pensar em algumas coisas. O primeiro é sobre a questão explícita do por que apenas homosexuas devem se “assumir” e como seria se fosse o contrário.
E o segundo porto era algo que eu não esperava e foi tipo “Wow!”, que é o que falei lá em cima sobre as decisões que cabiam apenas ao Simon e que ninguém mais deveria interferir nisso.


Outro ponto bem dinâmico e divertido são as cenas lúdicas dos pensamentos e lembranças do Simon em relação a primeira namorada, como ele entendeu que era gay e como pensou que seria na faculdade.
Foi uma sacada muito boa pra deixar ainda mais leve o clima e mais natural, porque na nossa cabeça as coisas nunca são exatamente como na realidade (sempre tem um pouco de purpurina e uma cara de foto do Tumblr hahah).


Num resumo, “Love, Simon” é sobre amor (pra mim hahah) na mais pura essência e sem as corrupções que sofreu com milênios de falsas interpretações. Não existe nada que define o que é amor, além do sentimento que temos por outra pessoa e esse sentimento não conhece barreiras geográficas e muito menos gêneros.


Espero que tenham gostado desse nosso primeiro post sobre filmes e deixem dicas de filmes nos comentários.


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